Depilação a laser é uma técnica de remoção progressiva dos pelos feita através da energia luminosa do laser. Os primeiros aparelhos para a remoção de pelos a laser surgiram na década de 1970, mas esta tecnologia foi, a princípio, ineficaz, muito dolorosa e limitada.
Porém, em 1983, Anderson e Parrisch introduziram o conceito de fototermólise seletiva (utilizado na depilação a laser), revolucionando o princípio físico do mecanismo do laser, levando a uma maior eficácia. Hoje existem diferentes tipos de laser capazes de promover a depilação progressiva.
O procedimento é realizado com o uso de um aparelho emissor de laser, imposto exatamente sobre os pelos a serem eliminados. Na depilação a laser, o alvo é a melanina, substância responsável pela coloração do bulbo e da haste do pelo, causando dano térmico mínimo ao tecido adjacente. Em pessoas muito sensíveis a dor, podemos utilizar cremes anestésicos.
Ao ser disparado o pulso de laser, ocorre a absorção dos fótons de energia pela melanina. O calor absorvido é liberado pelo bulbo e pela haste do pelo, causando uma destruição térmica das estruturas do pelo.
Os tipos de laser mais utilizados para fazer a depilação a laser são o laser Alexandrite, o laser de diodo (800nm) e o laser Nd:YAG (1064nm). De acordo com a dermatologista Teresa Noviello, estudos sugerem que o melhor é o de iodo, que tem uma eficácia maior.
A depilação a laser costuma ser dolorosa, mas hoje em dia já existem aparelhos que apresentam níveis baixos de dor. Em alguns casos podem ser utilizadas pomadas anestésicas e jatos de ar frio para aliviar a dor.